Roteiro: Civilização do Açúcar - Caminhos do Engenho
Coriolano de Medeiros diz que a colonização deste compartimento brejeiro começou na segunda ou terceira década do Século XVII. Mas, os nomes de pioneiros como Zacarias de Melo e Domingos Vieira, somente são citados em 1716. Sabe-se que eles procediam da então Vila de Monte-mor (a Mamanguape atual). Novais Junior dá realce a um lance romântico na fundação de Bananeiras. Segundo ele, o caçador Gregório da Costa Soares saiu com alguns amigos de um acampamento de índios Sucurús, da Serra do Cuité, e atingiu Bananeiras, na região do Brejo, a mais de 100 Km de distância. Corria o ano de 1762. Gregório perdeu-se dos companheiros quando chegou aos contrafortes da Serra da Cupaóba. Acabou aprisionado por índios da região. Os índios Janduhys eram antropófagos. Costumavam devorar os inimigos aprisionados em seus festins de guerras ou religiosos. E este seria o fim de Gregório, se uma mão salvadora não desatasse os nós que o amarravam a uma estaca. Ele iria ser sacrificado na manhã seguinte. O misterioso salvador correu madrugada a dentro com Gregório às costas. Ao amanhecer, o caçador notou que seu anjo da sorte era uma formosa índia, que o levara a salvo até a aldeia de Santo Antônio da Boa Vista (o território que hoje forma Borborema ou Pirpirituba).
Satisfeita por ter salvo o homem que seria seu marido, a índia beijava-lhe as mãos e chorava de alegria. Gregório, que prometera a Nossa Senhora do Livramento erguer uma capela em sua homenagem, casou com a índia, que recebeu o nome de Maria do Livramento. Em 7 de abril de 1763, o tabelião Vicente Ferreira Serrano lavrou escritura de uma porção de terras doadas por Gregório, para a construção da Capela de Nossa Senhora do Livramento. Após seguidas reformas, a capelinha de taipa transformou-se na atual Matriz de Bananeiras, um templo de formas arquitetônicas interessantes, que desperta a curiosidade dos turistas. Celso Mariz sustenta que a região de Bananeiras já estava sendo ocupada por donatários, a partir de 1624. Nesta época, os sesmeiros adquiriram terras para a criação de gado e a implantação de engenhos movidos à água. Documentos comprovam que a região da Serra da Cupaóba,a partir desta data, tinha glebas registradas em nome de Ambrósio Brandão, André Dias de Figueiredo e Duarte Gomes da Silveira.
Significado do NomeSatisfeita por ter salvo o homem que seria seu marido, a índia beijava-lhe as mãos e chorava de alegria. Gregório, que prometera a Nossa Senhora do Livramento erguer uma capela em sua homenagem, casou com a índia, que recebeu o nome de Maria do Livramento. Em 7 de abril de 1763, o tabelião Vicente Ferreira Serrano lavrou escritura de uma porção de terras doadas por Gregório, para a construção da Capela de Nossa Senhora do Livramento. Após seguidas reformas, a capelinha de taipa transformou-se na atual Matriz de Bananeiras, um templo de formas arquitetônicas interessantes, que desperta a curiosidade dos turistas. Celso Mariz sustenta que a região de Bananeiras já estava sendo ocupada por donatários, a partir de 1624. Nesta época, os sesmeiros adquiriram terras para a criação de gado e a implantação de engenhos movidos à água. Documentos comprovam que a região da Serra da Cupaóba,a partir desta data, tinha glebas registradas em nome de Ambrósio Brandão, André Dias de Figueiredo e Duarte Gomes da Silveira.
Obtiveram sesmarias na região, escolhendo terras nas proximidades de uma lagoa, que corria no fundo de um vale. Alí, existiam muitas pacoveiras (uma banananeira rústica), que produzia frutos inadequados para o consumo humano. Daí surgiu o nome Bananeiras, que passou a denominar o município.
Aniversário da Cidade
Bananeiras no ‘Caminhos do Frio’
Localizada a 130 quilômetros de João Pessoa, Capital da Paraíba, a cidade de Bananeiras se constitui numa agradável surpresa para quem a visita, principalmente no inverno, quando a temperatura média é de 15 graus. Neste período, mais precisamente no mês de julho, a cidade vira palco da Rota Cultural ‘Caminhos do Frio’, que envolve outras cinco cidades do Brejo paraibano com a realização de eventos, festivais e outras atividades que envolvem a população nativa e os turistas.
A edição 2009 do evento acontece em Bananeiras entre os dias 27 de julho e 01 de agosto quando ocorre o já tradicional “Aventura e Arte na Serra” com a realização de oficinas, apresentações artísticas e a promoção de passeios e trilhas pelas ladeiras, áreas rurais e cachoeiras que embelezam a pequena cidade que está a 552m acima do nível do mar.
No período de dia 27 a 31 julho serão realizadas as oficinas voltadas para a população da cidade. “É uma forma de envolver a comunidade e conscientizá-la para a importância do turismo, da cultura e dos bens históricos e naturais de nossa cidade.” assegura a prefeita Marta Ramalho. Haverá oficinas de Energia Corporal para Atores, Confecção e Manipulação de Bonecos (mamulengo) e Artesanato com Bambu e Papel da Bananeira. Paralelamente será realizada mostra de cinema nas escolas municipais.
No dia 30 a noite haverá a abertura oficial da festa com a realização da Exposição de Artes, do Festival Gastronômico da Banana, Tilápia e Cachaça, apresentações teatrais e de música instrumental. “Nosso foco durante o ‘Caminhos do Frio’ sempre foi a música de boa qualidade e principalmente a instrumental, por isso ela está sempre presente na programação de Bananeiras” afirma Ana Gondim, secretária de Cultural e Turismo da cidade.
A programação segue no dia 31 quando haverá teatro de mamulengo e peças teatrais, além de três grandes shows em área livre: Orquestra de Violões da Paraíba, SPTU e Chico Correa Eletronic Band.
O encerramento do ‘Caminhos do Frio – Rota Cultural’ em Bananeiras acontece no dia 01 de agosto quando haverá a realização de trilhas ecológicas e de 4X4, mostras com os resultados das oficinas e apresentações artísticas com destaque para a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, que faz concerto na Igreja Matriz, além de ciranda e coco de roda, Big Band Alma Latina e banda Antares que fazem show na praça principal da cidade.
O ‘Caminhos do Frio – Rota Cultural’ é realizado pela Prefeitura de Bananeiras em parceria com o Sebrae-PB, Governo do Estado da Paraíba, Caixa Econômica Federal, Águas da Serra Haras e Golf e Condomínio Serra de Bananeiras.
‘Caminhos do Frio’ no Brejo
Mais uma vez o Brejo paraibano está sendo protagonista da consagrada Rota do calendário turístico-cultural, o ‘Caminhos do Frio- Rota Cultural 2009’. O evento teve
início no dia 13 de julho com atividades que se estendem, a cada fim de semana, até 23 de agosto.
Este ano a Rota integra seis municípios brejeiros com a expectativa de levar cerca de 50 mil turistas para a Região, um aumento de 25% no fluxo em relação a 2008. A movimentação deve injetar mais de dois milhões na economia local, segundo cálculo do Sebrae Paraíba.
Além do evento ‘Aventura e Arte na Serra’ de Bananeiras, já aconteceram a ‘Festa da Galinha e da Cachaça’ em Alagoa Nova e o ‘Frio, Cachaça e Arte’ em Areia. Os próximos eventos são nas cidades de Serraria (‘Seresta, Engenhos e Frio’, de 03 a 09 de agosto), Pilões (‘Festa das Flores’, de 10 a 16 de agosto) e em Alagoa Grande (‘Festival Jackson do Pandeiro .’ de 17 a 23 de agosto)
Clima
início no dia 13 de julho com atividades que se estendem, a cada fim de semana, até 23 de agosto.
Este ano a Rota integra seis municípios brejeiros com a expectativa de levar cerca de 50 mil turistas para a Região, um aumento de 25% no fluxo em relação a 2008. A movimentação deve injetar mais de dois milhões na economia local, segundo cálculo do Sebrae Paraíba.
Além do evento ‘Aventura e Arte na Serra’ de Bananeiras, já aconteceram a ‘Festa da Galinha e da Cachaça’ em Alagoa Nova e o ‘Frio, Cachaça e Arte’ em Areia. Os próximos eventos são nas cidades de Serraria (‘Seresta, Engenhos e Frio’, de 03 a 09 de agosto), Pilões (‘Festa das Flores’, de 10 a 16 de agosto) e em Alagoa Grande (‘Festival Jackson do Pandeiro .’ de 17 a 23 de agosto)
Temperatura Média
30º C
Localização
Agreste Paraibano
Limites
Acesso Rodoviário
Distâncias
94 km da Capital. Principais Pontos Turísticos
O Trem
Chegou a Bananeiras em 22 de setembro de 1922, após a construção do túnel da Serra da Viração. Foi no Governo de Solon de Lucena, um ilustre filho da terra, na época governador da Paraíba. Este homem dizia que “o trem chegaria a Bananeiras nem que fosse por baixo da terra”. Profecia? Quase. A tecnologia anglo-brasileira teve de perfurar um túnel de 202m, na pedra maciça, para que o trem atingisse Bananeiras, após passar pela vila de Camucá, a atual Borborema. A linha férrea foi desativada em 1967. A antiga estação de trens foi transformada no Hotel Pousada do Brejo. Não houve modificação arquitetônica externa. O prédio foi construído pela Great Western of Brazil.
O Cruzeiro de Roma
Surgiu em 1899, construído por um proprietário rural, que pretendia marcar a passagem do Século XIX para o Século XX. A capelinha e a construção anexa têm 106 anos de existência e situam-se a 507m de altura. O conjunto arquitetônico religioso localiza-se no distrito de Roma, na zona rural, a 12 Km do centro de Bananeiras. É parada obrigatória dos romeiros que cumprem o roteiro “Nos passos de Ibiapina”. Se constitui na trilha rotineira dos peregrinos que se dirigem a pé para o Memorial de Frei Damião, em Guarabira, ou que seguem em demanda do monumento de Padre Cícero, em Juazeiro (CE).
Cachoeira do Roncador
É um lençol d’água que desaba de uma altura de 45m, graças a uma depressão formada no curso médio do rio Bananeiras. A flora nativa em redor da cachoeira mostra uma natureza exuberante, onde permenecem angelins, sucupiras, pau d’arcos, sapucaias e pirauás. O local é adequado para caminhadas ecológicas e a prática de camping selvagem. O Ibama descobriu nesta mata uma colônia de quatís-papa-mel, talvez a única do Estado.
O Túnel do Trem – Construído em 1922, permitiu que a estrada de ferro chegasse a Bananeiras. Antes, o trem só ia até a Vila de Camucá (Borborema), a 12 Km de distância. Há planos para transformar túnel em área de lazer
O primeiro rádio
Pertenceu ao vigário José Pereira Diniz, pároco de Bananeiras a partir de 1930. Era um Phillips holandês. A população lotava a casa paroquial para ver e ouvir as novidades irradiadas.
Colégio das Dorotéias – Foi construído em 1917. Mantém as linhas arquitetônicas originais. Educou “a elite feminina” de boa parte da Paraíba e do Nordeste, até os meados da década de 1960, quando ainda funcionava como internato. Também é conhecido como Colégio Sagrado Coração de Jesus.
Correios e Telégrafos
É uma construção de 1835. Tem 170 anos de existência.
Artesanato
O município é rico nesta área. Artesãos locais são peritos na fabricação de maquetes, a exemplo de Pedro e Santo Herculano. Antonio Fernandes é o mágico construtor de rebecas, guitarras e violões. Professoras de artesanato do CFT sabem trabalhar a palha da bananeira, com a qual criam produtos como bolsas, escarcelas e bandejas para vendas no Sudeste do Brasil e no exterior.
Trilha Ecológica Goiamunduba
Ponto zero Igreja matriz
Percurso 12 km (carro ou a pé) de ida e volta
Estrada para o Engenho da Cachaça Rainha.
Atrativos do Percurso:
História da cidade incluindo parte do casario
Plantações
Vegetação densa dos fragmentos de mata atlântica e Serrana
Relevo da região
Nascentes do rio Goiamunduba
Lagoa do Encanto
Lendas do local
Frutas de época
Ruínas da Casa do Senhor de Engenho
Casa de Farinha
Levar lanche, Grau de dificuldade em escala de 0 a 10= 3 em caso de acidentes, fácil acesso.
Trilha da Cacimba e Bica das Almas
Percurso 5 km ida e volta (a pé)
Atrativos do Percurso:
História da cidade incluindo parte do casario
Um dos afluentes do rio Bananeiras
Relevo
Resquício de mata serrana
Lendas do local
Levar lanche
Grau de dificuldade escala de 0 a 10 = 6
Em caso de acidentes, difícil acesso
Trilha do Umiraí – Inscrições e Pinturas Rupestres
Percurso 48 km ida e volta (600 metros a pé)
Atrativos do percurso:
História da cidade incluindo parte do casario
Passagem pelo distrito do Tabuleiro onde podemos lanchar e almoçar R$ 6,00
Passagem pelas canoas (possível sítio paleontológico)
Frutas de época (caju, pinha, castanha, torrada, umbu).
Pedra do letreiro – Inscrições e pinturas Rupestres.
Grau de Dificuldade escala de 0 a 10=4
Em caso de acidentes, fácil acesso.
Trilha do Trem
Percurso 7 km de ida e volta (a pé)
Atrativos do Percurso:
História da cidade incluindo parte do casario
História do túnel
Antiga Estação, hoje Hotel Pousada da Estação.
Mirante vista parcial da cidade
Fabrica do fumo
Vegetação
Criações na UFPB (gado, galinha, porcos, abelha, rãs)
Rapel > 27 metros
Frutas da época (cajú, manga, jaca, cajá).
Nascente do rio Bananeiras.
Levar lanche grau de dificuldade de 0 a 10=01
Em caso de acidentes, fácil acesso.
Trilha das Árvores Centenárias
Percurso 5 km de ida e volta
Atrativos do Percurso:
História da cidade Incluindo parte do casario
Campus III da UFPB
Abatedouro > criações de porcos, coelhos, abelha, peixe.
Levar lanche
Grau de dificuldade 0 a 10 = 02
Em caso de acidentes, difícil acesso.
Trilha do Cruzeiro de Roma
Percurso 24 km pela lagoa de Mathias-estradão (ida e volta)
32 km Roma-Asfalto (A carro ou a pé)
Atrativos do percurso:
História da cidade incluindo parte do casario
Mata Atlântica (Goiamunduba)
Engenho da cachaça Rainha
Canaviais
Rio Goiamunduba
Plantação de flores tropicais
Lagoa de Matias
Piscultura (tilápia)
Piscinão de Roma
Frutas de época
Rappel – 30 metros
No distrito de Roma podem- se comprar frutas, lanches, água etc.
Grau de dificuldade de 0 a 10 = 03 em caso de acidentes, difícil acesso.
Trilha da Bica do Gato
Percurso 5 km de ida e volta (a pé)
Atrativos do Percurso:
História da cidade incluindo parte do casario
Plantações
Paisagens
Cacimbas de água potável
Rapel – 15 metros
Banho de bica
Frutas da época (manga, banana, laranja, cajú, cajá)
Levar lanche
Grau de dificuldade de 0 a 10 = 03
Em caso de acidentes, médio acesso.
Trilha do Moura
Percurso 25 km ida e volta (a carro ou a pé)
Atrativos do Percurso:
Paisagens
História da cidade incluindo parte do casario
Plantações
Frutas de época (manga, banana, cajá).
No distrito de Roma podem-se comprar frutas, lanches e água.
Grau de dificuldade de 0 a 10=07
Em caso de acidentes, difícil acesso.
Trilha da Caverna
Percurso 10 km ida e volta (a pé ou de carro)
Atrativos do Percurso:
História da cidade incluindo parte do casario
Fragmentos de mata atlântica
Paisagens
História do local
Levar lanche e água
Grau de dificuldade de 0 a 10 = 05
Em caso de acidentes, fácil acesso.
Trilha da Gruta dos Morcegos Percurso 30 km ida e volta (de carro ou a pé)
Atrativos do percurso:
História da cidade incluindo parte do casario
Plantações da cultura regional
Casarão de Sólon de Lucena
Capela do sagrado coração de Jesus
Frutas de época (manga, cajú, cajá).
Rapel de 20 metros
Pinturas rupestres
Levar lanche
Local propício para acampamento
Grau de dificuldade de 0 a 10 = 04
Em caso de acidentes, fácil acesso.
Trilha da Bica dos Cocos
Percurso 8 km de ida e volta (a pé ou de carro)
Atrativos do Percurso:
História da cidade incluindo parte do casario
Antiga Estação
Paisagem do túnel da viração
frutas da época
Pode ser feita pela antiga trilha do trem
Túnel da viração
Bar e Restaurante
Banho de bica
Grau de dificuldade de 0 a 10 = 03
Em caso de acidentes, fácil acesso.
Trilha do Sítio Mijônia
Percurso 20 km de ida e volta (de carro ou a pé)
Atrativos do Percurso:
História da cidade incluindo parte do casario
Paisagens do caminho
Plantações
Frutas de época (manga, cajú, banana, jaca).
Pesque e pague
Banho de açude
Banho de bica
Passeio de canoa
Trilha ecológica
Bar e Restaurante
Grau de dificuldades de 0 a 10 = 03
Em caso de acidentes, fácil acesso.
- Qual o tipo de turismo que mais lhe atrai à Bananeiras?
Aventura
Religioso
Ecoturismo
Cultural
Negócios
Informações
Prefeitura Municipal 83 – 3367 1129/1136/1138 e 1008 (FAX)
Secretaria Municipal de Cultura e Turismo
Secretária: Ana Maria R. Gondim
Casa do Turista (Receptivo Local)
Sites: www.cnm.org.br
www.bananeiras.pb.gov.br
www.famup.com.br
www.municipionline.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário